Wednesday, March 13, 2019

Esperança



Enterras a minha esperança, 
No teu já longo silêncio. 
Sem música não há dança! 
E desta esperança enganada, 
Germina, qual semente, a alvorada! 

Talvez a ti não te importe nada. 
Daí teu silêncio, espécie de morte, 
Que da tua parte me calhou em sorte! 
Mas acordo, e a pouco e pouco, 
Renovo a esperança, que sou louco!