
Perdoa este fogo mortiço
Já não incendeia, é postiço
E queria-o de novo forte e quente
Para aí, no peito, estares contente
Não, não sorrias dessa maneira,
Com esse olhar doce e maroto,
Que me traz assomos de garoto.
E me incita a doideira!
Chegas agora, talvez tarde...
Em mim já não há fulgor,
Apenas a vontade ainda arde,
O desejo, o tição do amor!