Antes que finalmente se esfume,
Deixa que te fale deste fogo sem lume.
Deste rubro pedaço de carvão,
A que alguns chamam coração!
Se sopram na forja para trabalhar o ferro,
Não sei se por distracção, se por erro;
De aquecer, aquecer, até esbrasear,
Depois morrer, por não conseguir parar...
Traz nos teus lábios a água que o extinga!
Ser doido, ou estar perdido;
Não importa ao amor o que vinga,
Só o desejar estar contigo, ser doido varrido!
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