Enterras a minha esperança,
No teu já longo silêncio.
Sem música não há dança!
E desta esperança enganada,
Germina, qual semente, a alvorada!
Talvez a ti não te importe nada.
Daí teu silêncio, espécie de morte,
Que da tua parte me calhou em sorte!
Mas acordo, e a pouco e pouco,
Renovo a esperança, que sou louco!